NOTA DO AUTOR
14.
Veras rimas (?) ou meras palavras.
Dedico este opúsculo ao "REBULIÇO DE ARTE".
Desejo agradecer de modo especial a MÔNICA BATISTA pela escolha do material, apresentação e sugestões várias.
Pretendí, com a inclusão de "Phoenix" e do refrão de "Jôgo Perigoso", render homenagem aos companheiros dos antigos festivais FEMPO, FICO, FEMUCAN e outros.
A maior parte do trabalho aqui apresentado se complementa nas respectivas partituras musicais de cada 'letra', tendo participado de festivais, entre outras: "Rumo Sul", "Identidade", "O seu Jôgo e o seu Preço".
As datas, mencionadas à margem, como referencial histórico-psicoafetivo, nem sempre são precisas.
Passado o tempo, reflito sôbre a indigência que essa produção de juventude caracteriza, renegando em grande parte, hoje, temática, forma e posicionamento (engajado ou não) não reconhecendo aí valor poético, propriamente (ou mesmo literário). Portanto um libreto sem qualquer pretensão - inteiramente descartável. Dispensável em qualquer boa biblioteca.
Resgatar do pó do tempo, do escuro e sufocado fundo de uma gaveta estes escritos não tem qualquer pretensão outra que não o desejo simples de encontrar mãos, olhos, boca, de um outro ser tocado então, quem sabe, no seu íntimo, em essência, e neste instante, por este ato, verificar inda uma vêz o fato de que não somos nada estranhos... Só temos entre nós uma distância que não se quer estreitar. No encontro, no toque... a poesia!
A. Fabreu