quinta-feira, 14 de julho de 2011

ERA UMA VEZ

ERA UMA VEZ                                                                             
               (letra e música: Achilles F. Abreu)



Era uma vez
Um reizinho malvado...
Muita gente sei
Só nele tem falado,
Vejam bem...
       
          Fôra solidão
          Aquele seu reinado...
          Sempre até que
          Se viu apaixonado
          Por alguém...

Neste dia bela fada
          Com um seu toque aqueles dois juntou...
Através de lindo sonho
          Até a Terra do Amor os levou!...

Era uma vez
Uma pobre menina...
Porém linda sim,
Estrela pequenina...
Uma flor!

          Pobre de amor
          Como aquele reizinho,
          Num milagre viu
          Nele o seu benzinho,
          Seu amor!...

Neste dia bela fada
          Com um seu toque aqueles dois juntou...
Através de lindo sonho
          Até a Terra do Amor os levou!...

          E assim, felizes viveram
Pobre menina e seu pequeno rei...
          Você também vai crescer, vai
Amar um dia, lembrando o que contei.

          Um, dois, três...
                  Era uma vez!



                                                ERA UMA VEZ ocupava a página 7 da edição do autor, de 1985, e tinha como dedicatória: (à Tarsila, no encanto dos seus seis anos).
                                                A cantiga fora gravada em fita K-7, com acompanhamento de violão, pelo autor, e - com mensagem inicial em tom coloquial expressando admiração pela mãe - foi ofertada à pequena aniversariante, Tarsila, que recebia em petit commiteé em casa de sua mãe, então divorciada, alguns amigos para celebrar o dia de seu natalício.
                                                Além da gravação desta cantiga, como singelo presente, levei o amigo Alamar (Antonio Laerti Marioto, que faleceria pouco tempo depois) para apresentação de números de magia e comicidade, dando assim o tom, criando o clima de festa de aniversário de criança - ele que se caracterizava como o palhaço Mexerica (criação sua).   Fui buscá-lo em Santos onde trabalhava como funcionário da Prefeitura, lotado no Teatro Municipal "Patrícia Galvão", serviços gerais, e levei-o até São Paulo em um fusquinha emprestado.   Tínhamos horário para voltar pois Alamar cumpriria horário de trabalho naquela mesma noite, a partir das 21 horas.   Ainda sobre o amigo Alamar, diga-se: atuava no teatro amador santista, além de ter escrito uma peça infantil, "Os Palhaços Mágicos da Praça" (cujos direitos de autor deixara para um sobrinho seu - o pequeno Paulo César, também já falecido - que sofria de uma enfermidade progressivamente incapacitante, deformante).    Concomitantemente, ajudava na farmácia dos irmãos e era também sócio-proprietário de uma banca de jornais.
                                               Salve, Alamar!   Evoé!

Nenhum comentário:

Postar um comentário